Quando Jorge virou o olhar, Isabela instintivamente escondeu as roupas molhadas atrás das costas.
Ela forçou um sorriso meio sem graça.
Jorge percebeu o gesto dela e deixou escapar um leve sorriso.
Isabela simplesmente ignorou a expressão dele.
Ela sabia que, se dissesse que queria ir embora, Jorge não se ofereceria para levar ela.
Aquele lugar era longe demais do centro da cidade, e sem carro seria difícil voltar. Por isso, ela olhou para a mãe dele.
— Alícia, será que seu motorista poderia me levar de volta, por favor?
Alícia não esperava aquele pedido de Isabela. Ela olhou imediatamente para o filho.
— Depois do almoço. — Jorge disse.
Como o filho já tinha falado, Alícia, claro, não insistiria.
— Não precisa ter pressa. — Disse ela, segurando a mão de Isabela e dando um tapinha carinhoso. — Não fique constrangida! Foi mesmo coincidência hoje, não tem ninguém em casa, só eu. A gente já se conhece faz tempo, vamos comer alguma coisa juntas, tá bom? Ou você não quer?
Isabela abriu a bo