Isabela ainda não tinha terminado de falar, quando a mão de Jorge de repente tocou sua bochecha. Aquele contato inesperado fez com que seu corpo estremecesse ligeiramente e sua garganta ficasse apertada, de modo que ela não conseguiu emitir nenhum som por um momento.
A mão dele desceu lentamente, os dedos mornos deslizando por sua boca. Em seguida, o corpo alto de Jorge se inclinou, aprisionando o corpo dela. O espaço apertado estava completamente cheio de sua presença.
Ele se aproximou dela, seu hálito quente perto da orelha de Isabela. Ela tentou desviar o rosto, mas ele a beijou suavemente na nuca.
— Dr. Jorge, não faça isso...
Quando ela virou o rosto, Jorge a beijou com precisão nos lábios. Isabela, já tendo reagido, se pressionou contra o peito forte dele.
— Hmm...
Os beijos dele antes eram leves, não a incomodavam. Mas daquela vez o beijo foi profundo e intenso, cheio de agressividade. Isabela não conseguia empurrar ele, por mais que tentasse. Ele parecia uma montanha inabalável