— Tudo bem.
Isabela imediatamente deu meia-volta e entrou no quarto.
Mas a mulher a impediu de se aproximar.
— Minha filha precisa descansar, por favor, não a incomode.
— Você não ouviu agora há pouco? — Isabela retrucou. — Ela disse que quer conversar comigo. Você está com medo do que ela possa contar? Tem medo de que ela diga algo que te comprometa?
— Eu sou a mãe dela! Por que eu machucaria a minha própria filha?! — Rebateu a mulher, com arrogância.
Isabela a encarou com frieza, o olhar carregado de firmeza.
— Se você a ama tanto assim... Por que ficou com os bens dela? E se ama de verdade, por que quis abandonar ela?
O rosto da mulher mudou de cor num instante, uma mistura de vergonha e raiva.
— Aquele desgraçado está me difamando! Eu jamais pensei em abandonar ela!
Isabela observou a afobação da mulher, mas falou com calma:
— Se é verdade ou não, você sabe bem.
A mulher ficou visivelmente irritada.
— Já que você ama tanto sua filha, e ela quer falar comigo, por que está tentando i