— Então, Dr. Jorge, descanse bem. — Isabela se despediu com um tom cordial.
— Até amanhã.
— Até amanhã!
...
O toque insistente do celular arrancou Isabela do sono logo nas primeiras horas da manhã. Ainda sonolenta, ela tateou o criado-mudo, pegou o aparelho e atendeu com voz arrastada:
— Alô...
— Meu marido se arrependeu. Não quer mais concordar com o acordo nem retirar a queixa. — Disparou a cliente, com voz visivelmente aflita.
Num piscar de olhos, Isabela despertou completamente. Como assim? Bastou uma noite e ele já tinha voltado atrás? Preocupada com as possíveis complicações, decidiu que precisava resolver aquela situação ainda hoje.
— O que aconteceu exatamente? — Isabela perguntou, sentando-se na cama enquanto esfregava os olhos para espantar o sono. — Calma, me conte tudo devagar.
— Eu não sei direito... — A mulher hesitou. — Ele acabou de me mandar uma mensagem dizendo que se arrependeu de ter assinado o acordo de conciliação e que não vai mais retirar a queixa. Mas ele já as