— Eu te levo para casa. — Ofereceu Jorge com naturalidade.
— Tudo bem. — Isabela acenou sem hesitação.
Finalmente, incapaz de se conter por mais tempo, Sandro esqueceu o orgulho. Avançou num impulso e agarrou o pulso dela com força.
— Isa... — Sua voz soou quase suplicante.
Isabela se virou devagar para encará-lo, indagando com frieza:
— Algum problema, Sr. Sandro?
A distância e indiferença naquelas simples palavras o atingiram como um soco violento no peito. Sandro sentiu o coração literalmente doer.
— Fe... Feliz aniversário. — Ele conseguiu dizer com voz rouca, engolindo em seco antes de ir direto ao ponto. — Isa, eu me arrependi de tudo. Vamos nos casar de novo.
Jorge imediatamente apertou o braço de Isabela num gesto protetor. Ela, por sua vez, soltou um riso curto e sem qualquer traço de humor.
— Ah, já que está me dando os parabéns, então vou fazer um pedido. — Disse ela, inclinando levemente a cabeça enquanto seus olhos transbordavam desprezo. — Eu desejo sinceramente que você