Clara assentiu:
— Se for gostoso, vou levar minha cunhada para experimentar também.
Joaquim quase ficou sem palavras:
— Você pode parar de falar da sua cunhada a cada três frases? Eu já sei que você gosta dela.
— Se você não gosta de ouvir, pode parar de me convidar. — Clara respondeu tranquilamente enquanto pegava o copo de água para beber.
Joaquim ficou em silêncio.
— Por que você é tão implicante?
— Eu fui implicante com você? — Clara olhou para ele.
Joaquim desviou o olhar dela:
— Tudo bem, no fim das contas, eu sou só um saco de pancadas. Não tem problema, pode me provocar, eu aguento.
— Chega, uma vez basta. Não precisa repetir. Quem é que está te provocando o tempo todo? Eu fiz isso? — Clara se aproximou, insistindo na pergunta.
Quando ela se aproximou, um leve aroma de perfume emanou dela. Não era um cheiro desagradável, pelo contrário, era até agradável. Aquele tipo de perfume com um toque clássico, que combinava com a aparência dela.
De repente, Joaquim pensou que, ao abraçá-