Capítulo 1157
Isabela perguntou:

— Então, você contou para eles?

— Não. — Jorge respondeu.

— Por quê? — Isabela não entendia o que ele estava pensando.

Jorge disse:

— Não é necessário.

Isabela sabia que ele ainda estava preso àquela dor.

Aquela criança perdida era dela, e também de Jorge.

Eles eram pais, como poderiam não sofrer?

Ela segurou a mão de Jorge com força:

— Ainda bem que ele voltou.

— Ele voltou?

Ambos sabiam que isso não passava de uma forma de se confortar.

Como poderia ser o mesmo?

Mas ninguém expôs a verdade, era uma mentira piedosa.

Enganavam um ao outro, consolavam um ao outro.

...

Três dias depois, numa manhã: Isabela foi acordada por vozes. Parecia vagamente ser a voz de Clara.

Ela saiu da cama, ajeitou o roupão e abriu a porta do quarto. Foi então que viu Clara na sala de estar.

Naquele momento, Clara também a viu.

— Cunhada. — Clara imediatamente correu até ela e a abraçou com força.

Isabela ficou surpresa com o abraço, lançando um olhar para Jorge, como se perguntasse o que e
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