Jorge disse:
— Tudo bem.
— Vamos levar meus pais também. — Isabela queria que eles também tivessem a oportunidade de apreciar.
Antes, não tiveram essa possibilidade. Agora que tinham, estava claro que ela queria que eles aproveitassem.
— Certo, vou pedir para o Luan buscar eles.
— Não precisa incomodar o Luan. Quando formos, passamos lá e pegamos no caminho. — Isabela entregou a ele o resto do leite que estava bebendo. — Não consigo terminar.
O olhar de Jorge caiu sobre o copo de leite, que ainda tinha marcas brancas nas bordas.
Ele perguntou com a voz baixa:
— Estava bom?
— É... Normal... — Isabela levantou o rosto, e seu olhar, sem querer, encontrou os olhos profundos e cheios de ternura de Jorge.
Ela imediatamente percebeu que ele não estava se referindo ao gosto do leite.
Mordendo os lábios, Isabela perguntou:
— Vai beber ou não?
— Vou. — Ele pegou o copo e, no mesmo lugar onde Isabela havia bebido, terminou o resto do leite.
Depois de beber e colocar o copo na mesa, ele disse:
— E