Antigamente, o pai dela também era muito entusiasta de coleções.
Diego teve uma leve mudança na expressão facial.
Yasmin pareceu perceber que aquela frase não era muito apropriada:
— Essa é apenas a opinião pessoal do meu pai.
Diego não disse nada.
Clara, com sua mente simples, comentou:
— Faz sentido, afinal, depois de morrer, não dá para levar nada.
Alícia franziu a testa:
— Que jeito é esse de falar, menina?
Clara ficou muito magoada.
Ela disse algo errado? Só concordou com o que foi dito. Por que só reclamavam dela? Essas eram suas dúvidas.
— Mãe... — Clara segurou o braço da mãe, fazendo charme.
— Já chega. — Disse Alícia. — Vamos embora.
Eles continuaram caminhando.
— Os objetos antigos, aquela sensação de peso acumulado pelo tempo, é algo que não se encontra em outras coisas. — Disse Yasmin.
Diego concordou:
— Admirar uma peça antiga não é apenas observar o objeto em si, mas enxergar o passado através dela.
Yasmin assentiu com a cabeça:
— Meu pai também costumava dizer isso.
— E