Comparado à Isabela, o coração de Jorge estava muito mais atormentado. Seus próprios pais biológicos, sem o seu consentimento e escondendo a verdade, haviam desistido do seu filho.
Isabela podia os odiar e se ressentir deles sem qualquer peso na consciência. Afinal, ela não tinha nenhuma ligação de sangue com eles. Tudo o que ela se importava e pelo que cedia era por causa dele. Mas como ele poderia superar isso?
Isabela estendeu a mão e segurou a dele suavemente. Seu olhar era terno e determinado.
— Estou bem. — Disse Jorge.
Ele retirou a mão e a envolveu pelos ombros:
— Onde você quer ir hoje à noite?
Isabela pensou por um momento e respondeu:
— Posso convidar a Vivi?
Ela murmurou:
— Não sei se o filho dela já está melhor.
Jorge respondeu:
— Claro.
Isabela sorriu.
— Então vou comprar um presente.
Ela não podia ir de mãos vazias, afinal, Viviane tinha um filho agora.
— Você quer ir comigo? — Perguntou Isabela.
— Eu te levo. — Jorge não se sentia à vontade em ir à casa de outras pessoa