Clara não ficou nada contente com o comentário. A pouca educação que ainda conseguia manter desapareceu no mesmo instante, e ela perdeu a paciência:
— Vou subir.
Dizendo isso, começou a caminhar em direção ao andar de cima.
Alícia a chamou:
— Subir para onde? Daqui a pouco vamos comer.
Clara lançou um olhar para Yasmin e respondeu:
— Não estou com fome.
Alícia franziu a testa. Mesmo sem fome, não era apropriado subir naquele momento, especialmente com uma visita em casa. Nem mesmo em visitas rotineiras seria aceitável sair assim.
— Se não está com fome, fique sentada. — Alícia falou com um tom severo, deixando de lado sua habitual indulgência.
Clara mordeu os lábios com força:
— Tudo bem, não vou subir.
Dito isso, foi para o escritório procurar Jorge.
— Clara é assim mesmo, não se preocupem. — Alícia disse com um sorriso.
Yasmin respondeu:
— Somos tão próximas que Clara nem me vê como uma estranha. A culpa é minha. No trabalho, estou acostumada a ser rigorosa. Se eu não for, ninguém me