Laura pensou um pouco antes de falar:
— Você não precisa se esforçar tanto.
O que Laura queria dizer era que, com Jorge ao lado, Isabela poderia viver bem sem precisar trabalhar tanto.
Isabela deu um leve sorriso, mas não respondeu. Talvez, há muito tempo, ela teria concordado com Laura. Porém, ela já havia se machucado nessa questão antes, e por isso não podia abandonar seu trabalho. Nunca poderia. Seu trabalho era o alicerce de sua vida.
Talvez fosse o toque habilidoso de Laura, mas Isabela acabou adormecendo.
Laura pegou uma manta e a cobriu. Depois, foi para a cozinha preparar o mingau de aveia, que ajudaria a aliviar o cansaço e repor nutrientes.
Não se sabia quanto tempo havia passado, mas Isabela sentiu alguém a movendo. Ao abrir os olhos, viu o rosto de Jorge.
Ela piscou, ainda sonolenta.
— Queria te levar para o quarto para dormir. — Jorge disse.
Isabela esfregou os olhos:
— Quando você chegou?
— Acabei de voltar. — Ele retirou o braço que a apoiava.
Isabel