Jorge desligou o telefone. Ele colocou o celular de lado.
Isabela terminou de se lavar, secou os cabelos e só então saiu. Jorge se aproximou, a abraçou e a conduziu para o quarto.
...
Isabela foi trabalhar normalmente.
De repente, bateram na porta do escritório. Ela disse:
— Entre.
Josiane abriu a porta.
— Dra. Isabela...
Isabela levantou a cabeça e viu que, atrás de Josiane, estava Clara.
— Ela quer falar com você. — Disse Josiane, um tanto sem jeito.
Ela não conseguiu impedir. Não era exatamente uma questão de não poder, mas sim de não saber como agir. Afinal, não era qualquer pessoa, era a irmã de Jorge. Josiane era responsável pela segurança de Isabela, mas, diante dessa relação, não tinha como impedir Clara de se encontrar com ela.
Isabela deixou de lado o que estava fazendo e disse:
— Pode ir cuidar dos seus afazeres.
Josiane se afastou.
Clara entrou na sala, fechou a porta e se aproximou da mesa, dizendo de forma íntima.
— Cunhada.
Isabela não respondeu, apenas