Se ela se casasse no futuro, então seu próprio filho passaria a ser o filho de outro homem, e isso ele não podia aceitar.
— Meu filho não pode chamar ninguém de papai.
— Não quer que seu filho chame outro homem de pai, por que então quis entregar a criança para ela? — Gabriel o encarou. — Você é burro?
Os olhos de Fabiano ficaram ligeiramente vermelhos:
— O que você quer dizer?
— Não é muito simples? — Gabriel o arrastou de volta para o reservado, envolvendo o braço em seu pescoço, e foi explicando calmamente. — A Viviane é mãe. Se você não entregar a criança a ela, talvez, por causa do filho, ela não queira se divorciar de você.
Fabiano arregalou os olhos.
Era verdade. O que Gabriel dizia fazia sentido. Como ele não tinha pensado nisso antes?
Gabriel continuou:
— Mas agora já é tarde.
— Eu posso tomar a criança de volta. Se ela quiser o filho, vai ter que se casar comigo de novo...
— Você teria coragem de fazer isso? — Gabriel o olhou como se estivesse diante de um tolo. — T