O dia de nosso casamento no cartório.
O vestido rosa desliza suavemente pelo meu corpo, como se tivesse sido feito para esse momento, para esse dia. O tecido leve e delicado me abraça, e quando me olho no espelho, mal acredito na mulher que vejo refletida. Há algo diferente em mim hoje. Um brilho nos olhos, uma felicidade tímida que transborda. É o meu casamento.
Desço as escadas e entro na sala, o coração batendo tão forte que parece que todos ao redor podem ouvi-lo. E então eu o vejo.
Ozan se levanta do sofá, imponente em seu terno negro impecável. A gravata escura forma um contraste perfeito com a camisa branca, e ele parece ainda mais lindo do que eu me lembrava. Seus olhos, porém, são o que mais me prendem: eles me olham como se eu fosse a única coisa que importa no mundo.
Por um instante, o tempo para. Eu só vejo ele.
— Você está deslumbrante, — ele diz com uma voz suave, como se estivesse falando algo sagrado.
Meu sorriso surge sem esforço, pequeno, tímido, mas verdadeiro. Ozan