- Rafael, não estou me sentindo bem, minha cabeça dói muito...
A voz de Isabelly era doce e cheia de mágoa.
Rafael franziu a testa e, instintivamente, olhou para Sarah ao lado.
Seus olhos brilhavam com uma luz clara, com um ar de quem assiste à cena com frieza, sem nenhum sinal de raiva ou ciúme.
Ele sentiu um peso no coração e rapidamente afastou Isabelly, com um tom impaciente:
- Se não está se sentindo bem, vá para casa, ninguém pediu para você ficar aqui.
As lágrimas de Isabelly caíram enquanto ela baixava a cabeça e mordia o lábio, como se tivesse sofrido uma grande injustiça.
A polícia observava a cena, sem saber o que dizer.
Ele fez mais algumas perguntas para Sarah, que respondeu honestamente.
Sarah não pôde deixar de perguntar:
- Essa rua tem câmeras de segurança, certo?
- Encontramos o carro, estava usando a placa de outro veículo, deveria ter sido aposentado. A câmera da entrada estava quebrada, e quando verificamos as câmeras do cruzamento, a pessoa estava usando um chapéu