No segundo seguinte.
Sentindo a temperatura estranha, Sarah se endireitou, enxugou as lágrimas e se esquivou daquela mão grande.
Um distanciamento se formou. A expressão de Rafael estava sombria.
Os médicos haviam transferido o paciente para a Unidade de Terapia Intensiva, a cirurgia do Sr. Simão ainda não havia terminado.
Segundo os médicos, a operação fora um sucesso, restava apenas aguardar para ver como seria a recuperação.
Sarah respirou aliviada, finalmente, sentii um pouco de paz. Se algo realmente ruim acontecesse a Hanna e ao Sr. Simão, ela jamais se perdoaria.
Antes de sair, se dirigiu ao banheiro.
Ouviu Maia falando ao telefone, sua voz era lenta e queixosa:
- Aquela Hanna finalmente está morrendo, ainda está na Unidade de Terapia Intensiva. Espero que ela não resista até amanhã. Não esqueço como foi crítica e desdenhosa quando me casei e entrei para a família, sempre dizendo que eu era inferior a Beatriz em tudo. Como o acidente de carro não a matou? Eu deveria ter arrancad