Isabelly
— Ainda temos duas horas. — Ele diz em meu ouvido. Suspiro baixinho. Sentiram isso? Eu senti as segundas intensões nessa frase. — O que quer fazer? — Socorro, ele não me perguntou isso! Rio por dentro, porque eu sei exatamente o que ele quer que eu diga.
— Eu quero você, Daniel Ávila! — ralho bem pertinho do seu ouvido, ouvindo o quanto a sua respiração ficou pesada apenas com o meu sussurrar e por fim, beijo demoradamente o seu pescoço, alcançando o seu maxilar, até chegar a sua boca. Inesperadamente ele me puxa para os seus braços e as minhas pernas envolvem a sua cintura, e Daniel caminha comigo sem parar o nosso beijo.
— Vem, vamos matar essa a nossa cede.
***
Horas depois...
O avião pousa no aeroporto do Rio de Janeiro exatamente as sete da noite. Daniel me ajuda com a bolsa e caminhamos para fora do saguão em busca de um táxi. Assim que nos acomodamos no banco traseiro do carro o meu celular começa a tocar. Eu o confisco dentro do bolso da calça e suspiro o atendendo e