Tristan
— O que você está me dizendo? — indago tenso para uma Hazel ofegante e eufórica, olhando-me com extremo espanto.
— Que o Tino acordou.
— Impossível! — Atlas fala, atraindo o olhar assustado de Hazel para ele. — O humano estava morto.
Não digo nada. Apenas saio apressado do escritório para ver com os meus próprios olhos. Atlas tem razão. A raça humana é deveras frágil demais. Uma vez morta, ela não se regenera, não volta a vida. E temo que só exista uma explicação para isso.
Vampiros. Há décadas não vejo um aqui na Inglaterra.
Pelos deuses, espero estar engando.
Mas não estou. Penso adentrando o salão quase vazio se não fosse pelo garoto franzino em pé perto de uma janela admirando a lua nova, escondendo-se parcialmente entre as poucas nuvens densas em um céu escuro. Cauteloso, adentro o cômodo e o observo respirar fundo.
— É incrível. — Tino sibila sem ao menos se virar para me olhar. — Eu consigo sentir o seu cheiro canino. — Então ele se vira e me olha nos olhos. — Qual a po