Ele passou os dedos pelos meus cabelos com delicadeza e, no silêncio, começou a falar sobre o futuro:

— Eu quero ensinar nosso filho a ser livre… a sonhar grande, como você. Quero que ele tenha o seu sorriso quando acordar e a sua coragem pra encarar o mundo. Ou ela, né? Porque se for menina, já sei que vai ser braba igual a mãe…

Soltei uma risada baixa, emocionada.

— E eu quero que tenha o seu jeito de proteger quem ama. O seu senso de justiça. E esse abraço... que sempre me acalma.

Ele me apertou mais forte e ficou um tempo em silêncio, apenas respirando comigo, no mesmo ritmo.

— A gente vai errar, Diana. Vamos aprender no caminho. Mas uma coisa eu prometo: esse bebê vai crescer rodeado de amor. E você vai ser a mulher mais cuidada desse mundo. Porque eu te amo mais do que tudo — ele disse, beijando minha testa. — E agora amo vocês dois.

Eu o olhei com os olhos marejados, e naquele instante entendi: ali, entre nossas mãos entrelaçadas e os sorrisos calados,