— Vocês sabem que esse bebê já é amado por todos nós, né? — disse Charles, erguendo o copo.
— E mimado também! — completou Blenda, rindo. Tomás, com a boca cheia de pão de alho, fez questão de repetir: — E vai ter muitos brinquedos! E eu vou ensinar a nadar! Todos riram. Meu coração transbordava. Depois do almoço, estendemos uma toalha grande no gramado. Blenda deitou ao meu lado e segurou minha mão, em silêncio. Não era preciso falar muito o olhar dela dizia tudo: orgulho, carinho, apoio incondicional. Ao entardecer, Damian me envolveu por trás, suas mãos na minha barriga, como se quisesse proteger o mundo inteiro que agora crescia dentro de mim. — Que dia incrível — murmurei, sentindo o vento leve acariciar meu rosto. — É só o começo, amor — ele respondeu. — O melhor ainda está por vir. E, naquele instante… eu simplesmente acreditei. Acreditei no que vivemos, no que sentimos, no que