Eu sabia que não podia mais negar o que sentia. Tudo que ele vinha demonstrando com gestos, palavras, silêncios, me mostrava que estava ali por mim, inteiro, sem máscaras. E o que crescia dentro de mim... não era ódio. Era algo quente, inesperado, arrebatador.
Ceder ao beijo foi só o começo. Um sinal do que eu já não conseguia esconder nem de mim mesma: eu o queria.E quando me entreguei a ele, sem reservas, foi como cruzar uma porta da qual eu não queria voltar. Damian venerou o meu corpo como se eu fosse algo sagrado, como se cada toque, cada beijo, fosse uma promessa silenciosa. O desejo cresceu entre nós como fogo, e quando ele me tomou nos braços, senti que algo dentro de mim renascia junto.Depois, no banho, com seus dedos escorrendo água e caindo pela minha pele, achei que ele sairia da cama... mas eu não deixei. Pela primeira vez, pedi que ficasse. E o modo como ele me olhou, surpreso e tocado, aqueceu meu coração de um jeito doce. Dormir em seus braços foi como