E saiu, como uma sombra silenciosa, levando consigo o mistério e a decisão já tomada.
Fiquei parado por alguns segundos, observando o espaço que ela deixou para trás. Meu corpo gritava que eu deveria respeitar sua escolha. Mas meu instinto... meu instinto dizia que algo estava prestes a acontecer. Algo grande.Fechei o notebook com força. Eu não ficaria ali esperando. Não dessa vez. Donatella era fogo e lâmina, mas mesmo a mais afiada das espadas precisa de um escudo ao lado.E eu estava indo atrás dela.Saí apressado pela garagem, sem esperar motorista nem protocolo. Peguei o carro reserva e ativei o rastreador que, por segurança, havia instalado no celular de Donatella a un dias atrás, algo que ela fingia não saber, mas provavelmente permitia.O ponto vermelho no mapa se movia pela zona industrial da cidade. Um local afastado, com galpões abandonados e pouca movimentação. O tipo de lugar onde fantasmas resolvem velhas dívidas. O tipo de lugar que grita emboscad