Precisávamos nos organizar. Permanecer ali, mesmo cercados por rostos familiares, não era uma opção viável. Havia algo em mim que clamava por reconstrução, por um novo ciclo e saber que Donatella sentia o mesmo me dava forças para seguir em frente, sem hesitação.
Depois da nossa conversa, começamos a decidir juntos cada detalhe, cada passo. E então chegou o momento de conhecer a casa... A que ela já tinha. E confesso: foi como cruzar um portal. O lugar era simplesmente perfeito, não apenas pela estrutura, mas pelo que ele representava. Ao olhar para cada canto, percebi que ela já havia enxergado o futuro ali. E, de repente, eu também enxerguei. Aquela casa não era só dela era nossa. E ali, com paredes silenciosas e janelas que abraçavam a luz, seria onde recomeçaríamos nossa história... e esperaríamos pelo nosso filho.
Assim que tomamos a decisão, não perdemos tempo. Donatella, com seu jeito intenso e determinado, se entregou de corpo e alma. Queria marcar o espaço com nossa energia,