Rodrigo
A festa estava incrível — pelo menos para quem não estava sendo perseguido por um fantasma do passado.
Minha paciência estava no limite desde o momento em que coloquei os pés ali e me deparei com a Vivienne.
Sim, a Vivienne. A mulher que um dia disse me amar e, no momento mais difícil da minha vida, simplesmente virou as costas e sumiu.
E agora, do nada, ela aparece… toda produzida, colada no meu braço como se ainda tivesse algum direito sobre mim.
O problema é que ela não desgruda. Já tirei o braço dela do meu, já deixei claro que não quero papo, mas quanto mais eu ignoro, mais ela insiste.
Não sei como ela descobriu sobre a festa. Alguém deve ter comentado, ou ela anda me vigiando. O fato é que ela apareceu… e estragou meu humor.
Porque, na verdade, tudo que eu queria era poder me aproximar da Lina.
Mas com Vivienne pendurada em mim, como é que eu posso?
Fico olhando de longe, vendo Lina sorrir com Brianna, dançar tímida com as outras meninas e tentar se esconder dos