Rodrigo Eu vou ser pai novamente e estou muito feliz por isso! Eu sempre quis ser pai, deixei esse sonho de lado por um tempo, mas assim Lina entrou na minha vida esse sonho voltou com força. Eu quero que seja uma menina, porque aí teremos um casal, um mundo metade rosa e metade azul seria perfeito. Queria que meus pais e minha tia estivessem aqui, mas acredito que eles devem estar olhando por nós onde quer que eles estejam. Meus pais ficariam muito feliz por ter encontrado a minha família e eles iriam amar tanto a Lina como o Willy. Quanta saudade eu sinto dos meus pais, mesmo eles tendo partido quando ainda éramos criança, eu ainda me lembro deles perfeitamente.Eu estou muito feliz e eu sei que eles estão felizes por isso. A minha tia que nos criou com muito amor, carinho e muita dedicação. Ela foi uma pessoa maravilhosa e nos deu tudo do bom e do melhor, sempre nos aconselhou com palavras de amor e nos ensinou ser pessoas de bem. Agora eu vou me casar, vou ter minha famí
Brianna Eu não acredito que o grande dia já é amanhã...Estou muito nervosa e olha que eu já me casei uma vez, só que eu não sei explicar eu me sinto ansiosa por me tornar uma mulher casada novamente e eu sei que serei muito feliz. Michael é um homem extremamente maravilhoso, eu o amo tanto, quero me casar com ele e ser feliz...É a minha segunda chance e não vou perdê-la. Eu que cheguei a pensar em tirar minha própria vida por ter perdido os amores da minha vida, estou tendo uma nova oportunidade de construir uma família. Meu bebê que já amo demais está crescendo no meu ventre e logo estará em meus braços.Estou grávida, feliz e vou me casar com o homem da minha vida...O que mais quero da vida senão agradecer?Cada hora que se passa está mais perto o nosso casamento e eu me sinto mais nervosa e feliz.As mulheres estão todas aqui e a casa está cheia, só Helena e Ketley não vão dormiram aqui, pois moram perto.— Oi minha filha fica calma vai dar tudo certo, sei que você est
Lina Sabe quando tudo parece ser um sonho lindo? Bem é assim que está a minha vida... Tudo está perfeito e maravilhoso! Meu filho está feliz, eu estou grávida, somos amados e isso é maravilhoso!Hoje em dia eu trabalho na fábrica de chocolate e amo o que eu faço, além de ter voltado a estudar.Meu casamento é amanhã e Brianna quer que eu vá ficar na casa dela e os homens ficam aqui em casa. O que deixou meu noivo louco, porque ele não queria que eu saísse de perto dele de jeito nenhum e olha que a casa da irmã é apenas alguns andares abaixo da nossa casa. — Amor em que você tanto pensa minha linda? Vem para a cama estou doido para estar dentro de você o mais rápido possível. — falou o meu delegado gostoso que me deixa molhada só com essa voz grossa que ele tem. — Amor eu não posso ir para cama, tenho que ir para a casa da sua irmã. — Lina eu não quero nem saber, vem para essa cama agora e deixa o que você está fazendo para quando voltar. — Só um momento amor estou acabado,
Lina Os meses foram passando e Brianna teve um lindo menino e Michael é um pai babão assim como meu Rodrigo é um tio babão. No dia que a bolsa da Brianna rompeu foi um corre corre, o bebê adiantou, nasceu de sete meses e meu marido correu para o hospital tentando acalmar o Michael que estava surtando. O apressadinho do Richard é o bebê mais lindo que já vi, ele é uma mistura dos dois e é muito calminho. Nem preciso dizer que estamos todos apaixonados pelo Richard.Minha barriga está enorme! Meu bebê já nasce no próximo mês...Como passou rápido. Eu estava lavando louça quando meu marido entra na cozinha e fala: — Amor o que você pensa que está fazendo? Eu já falei que é para você descansar. — fechei minha cara na hora.Já brigamos muito por isso, ele acha que eu não posso fazer nada ou que estou inválida e isso me deixa possessa de raiva... Caramba! Por isso eu sempre fico na casa da minha cunhada e o deixo aqui sozinho...Que saco!Dai-me paciência....— Amor me deixa q
Michael Meu nome é Michael. Loiro, alto, corpo trincado de academia e, até onde me lembro, um verdadeiro destruidor de corações. Se você estudou no Saint West, já ouviu falar de mim. Ou melhor, do trio infernal: Victor, Nathan e eu. A fama era inevitável. Beijos roubados nos corredores, festas até o amanhecer, risadas altas e uma fila de garotas esperando uma chance. Mas essa história não é só sobre ego adolescente ou noites quentes em quartos trancados. É sobre ela. Amy. A única garota que conseguiu me desmontar. Faz oito anos, mas me lembro como se fosse agora. Naquela manhã, eu era só mais um garoto popular com o mundo aos pés, sem noção do quanto uma única mulher poderia mudar tudo. Estávamos no pátio, rindo de alguma besteira quando ela apareceu. E o mundo parou. Saia justa, uniforme alinhado, cabelos negros como pecado e um olhar que penetrava até os ossos. Cada passo dela era um convite para o inferno... e eu fui sem pensar duas vezes. — Mano... — murmurei, sem consegu
Brianna Me lembro como se fosse hoje o dia em que eu ainda era feliz. Verdadeiramente feliz. Estávamos em casa, só nós três, curtindo o fim de semana em família. Meu marido e meu filho pareciam dois meninos planejando a tarde perfeita: futebol, pipoca, refrigerante... Um “programa de garotos”, como meu pequeno príncipe Richard gostava de dizer, todo orgulhoso da atenção do pai. E mesmo vendo aquele sorriso lindo no rostinho do meu filho, uma pontada de angústia se instalou no meu peito. Um incômodo silencioso, quase inexplicável... Acho que era só saudade antecipada. A ideia de passar um dia longe do meu Richard me deixava com o coração apertado. — Amor, você precisa parar com essa superproteção toda. — disse meu marido, rindo enquanto arrumava algumas coisas na sala. — Nosso filho precisa se divertir um pouco, crescer, viver as aventuras dele. Ele vai estar comigo e com os amiguinhos. Vai ficar tudo bem. — Eu sei... — suspirei, tentando parecer convencida. — Mas ele é o meu bebê
Lina Minha vida sempre passou diante dos meus olhos como se fosse um filme – mas não um daqueles que te arrancam suspiros. O meu era mais parecido com um pesadelo sem fim. Naquele dia, voltei para casa com os pés doendo e as mãos calejadas. Dona Lourdes, uma senhora ranzinza que me oferecia pequenos bicos de faxina, me explorava até a última gota de força. Mas eu aguentava. Eu precisava comer. Precisava viver. Eu só tinha quatorze anos. Enquanto meninas da minha idade estavam na escola, rindo, aprendendo, sonhando… eu estava cuidando de uma casa que nem era minha, tentando juntar moedas pra comprar arroz e feijão. Minha mãe? Aquela que deveria me proteger, cuidar de mim, me dar carinho? Ela só sabia se enterrar nas drogas. Eu era a mãe da minha mãe. Ela já tinha perdido vários empregos por causa do vício. Não me perguntava mais como conseguia droga, já que não trabalhava. Bastava olhar para os homens estranhos que encontrava dentro da nossa casa. Alguns nem disfarçavam: saíam do q
Rodrigo Querem saber o que me fez mudar? O que fez o delegado frio e racional perder o chão? Então senta, porque essa história não começa com heroísmo… mas com tragédia. Era um dia comum na delegacia. Café quente na mesa, relatórios sobre a mesa e o silêncio típico das manhãs de segunda-feira. Até o telefone tocar. — Delegado Rodrigo? É sobre o seu sobrinho e o seu cunhado... houve um acidente... O tempo parou. Minha respiração travou e meu coração... bom, esse já sabia o que vinha. Levantei num salto, largando tudo. Dirigi feito um louco até o local indicado, cada segundo uma eternidade. Quando cheguei e vi o carro completamente destruído, meu mundo caiu. Não precisei de laudo técnico. Aquilo era uma sentença. Me ajoelhei no asfalto ainda úmido da madrugada anterior, olhos arregalados e mãos tremendo. As sirenes ao fundo, os bombeiros tentando manter a ordem... mas dentro de mim, tudo era caos. — Não pode ser... não ele, não meu menino! Meu sobrinho. Meu anjinho de sorriso fá