CONTINUAÇÃO DO FLASHBACK
Ao se aproximar da geladeira, Bryan ficou frente a frente com Axel, que segurava a long neck com firmeza, os olhos azuis fixos nos dele.
Bryan riu, um riso debochado e frio, percebendo o clima tenso que se formava, mas ninguém mais parecia notar. O ar entre eles estava carregado, pesado, eletrificado.
Axel, que não conseguia mais conter a raiva e o ciúmes, se inclinou discretamente e murmurou, baixo, apenas para Bryan ouvir:
— Pode sorrir agora, irmão... mas quando ela vai dormir, é nos meus braços que ela deita. E naqueles momentos é meu nome que ela geme quando está chegando ao clímax.
Bryan congelou por um instante. A provocação foi como um estalo elétrico, e em um impulso cego de raiva, ele desferiu um soco potente em Axel. Axel não caiu com o impacto; em vez disso, seus olhos brilharam de raiva e ele devolveu o golpe com a mesma intensidade.
Os dois se atracaram, o som de madeira rangendo, copos quebrando e pratos caindo misturando-se aos gritos contidos