A primeira luz do amanhecer encontra-me presa no inferno que eu mesma criei. Cada músculo do meu corpo grita em agonia, uma dor profunda e latejante que se espalha das minhas entranhas até as coxas, lembrando-me a cada instante da noite anterior.
Estou nua sob os lençóis de seda de Alex, o calor do seu corpo uma marca de fogo contra as minhas costas, como se aquele toque tivesse marcado minha pele para sempre, como uma tatuagem invisível que arde e não desaparece.Tento me mover e um gemido baixo escapa dos meus lábios, trêmulo e frágil, um som que denuncia minha vulnerabilidade.
Minhas pernas tremem como gelatina, mal suportando meu peso enquanto deslizo para fora da cama. Cada passo em direção à porta é uma tortura latente e uma lembrançaviva da noite anterior e da intensidadede Alex, preciso fugir antes que ele acorde e veja o que a luz do dia revela melhor do que a escuridão da noite: toda a profundidade da minha vergonha.
"Idiota... Estúpida... Imbecil", as palavras ecoam na