Os olhos de Lola agora encontraram Max cheio de malícia, totalmente excitada, desinibida e até um pouco mole pelo álcool ingerido. Ela estava bêbada, sim, mas a confiança no olhar dela não diminuía.
Tinha certeza de tudo que falava, como o provocava, assim como quando levou os lábios até ouvido dele e sussurro duas palavras: sexo anal junto ao rebolado lento no colo dele, queria sentir toda a extensão do pau e calor.
— Você quer? Agora? — Max a olhava agora por um segundo, surpreso, desconcertado e imaginando como as duas tinham chegado aquele assunto. Ele trazia o rosto dela para si. Entre as mãos, e descia pelo pescoço enquanto a olhava buscando certeza.
— Nunca fizemos. Fiquei realmente pensando nisso depois que ela falou. — Ela gostava do jeito que Max olhava, com paciência e sempre qu
Aquela noite só tinha fim depois de tirar cada arrepio ou gemido um do outro, nem tinha forças e disposição de fazer mais nada, ou conversa. Só então pegavam no sono agarrados, o rosto de Max sumia entre os fios longos e escuros de Lola que tinha o melhor cheiro e calor, era o lugar preferido dele.Nunca imaginou que poderia ter tudo aquilo, e quanto mais dias passavam juntos mais a ideia parecia ser melhor de ter uma vida só deles.As primeiras horas da manhã eram sempre mais escuras, mesmo no verão ainda demorava para ver o sol. Mas estar deitada na cama quente com Max ainda a abraçando e beijando o pescoço não poderia reclamar, não lembrava que horas eram. Porém a ressaca dos exageros da noite anterior estava ali, não queria mover o corpo.Do outro quarto ouvia alguém a chamando nome dela, não era as vozes que estava acostum
Philipe parava no mesmo instante a olhando esperando que o alcançasse nos passos curtos que dava.— Quem disse que não gosto de você? — Assim que via um buraco a oferecia a mão para ajudar pular, mas no mesmo instante recusava. Ela dava um jeito e passava sozinha.— É sempre tão teimosa assim? Ou só comigo?Ela ignorava a pergunta dele, mesmo sabendo que estava tentando ser educado era difícil ceder. Mas respirava fundo olhando, depois observava o topo da colina não tinha nada ali.— Quem? Talvez seja a forma que fala comigo, seus olhares frios e principalmente o que falou sobre mim quando nós conhecêssemos. — Era difícil não parecer irritada, ou rancorosa. Mas todas as vezes que estiveram juntos não tinha sido agradável.— Max. Claro que ele te falou. — Para Philipe Lola era uma mu
— Nossa senhora. — Nunca na vida Lola pensava que ia ter uma conversa daquela com outro homem que não fosse o namorado.— Então você perguntou o que era para o Shan?— Claro, até aquele momento você era um segredo total. Então sim, eu precisava saber de tudo. Sabe muito bem que o Max não iria me contar, se eu perguntasse a ele.— Foi um acidente. — Não era bem verdade, mas àquela altura do campeonato não precisava falar sobre o assunto novamente ou dar detalhes. — Mas você entende, que se eu estivesse mal-intencionada, ou quisesse, sei lá qualquer outra coisa. Não teria feito nada quanto a isso. Deixaria rolar. — Nem conseguia olhar direito para ele. — E eu assinei o termo. Lembro muito bem, a quão específica é essa parte. Um tanto evasiva até.Nisso ele conc
Mas Philipe a olhava incrédulo depois de um tempo ainda raciocinando tudo que estava ouvindo de Ellora, mesmo sabendo muito bem que todos da família falavam tão bem dela e como reagiam a presença, era desconfiado, era o jeito dele. Mas conhecia o irmão como ninguém, sabia o quanto ele se negava a se casar quando tocava no assunto com era como ir à guerra. Mas talvez fosse porque queriam interferir nas escolhas dele.— Nos dê uma chance, vai ver que somos bons juntos. Fazemos bem um ao outro. Sou doida pelo seu irmão. — O sorriso de aparecia no mesmo instante que falava dos sentimentos dela, com Max. Era verdadeiro.Quando ouvia as palavras vindo dela, e da certeza que tinha ficava pensativo, talvez não estivesse dando uma chance aos dois.— Sei que não sou a escolha perfeito para ele, aos seus olhos. Não sou inglesa, sou independente, teim
Depois de um tempo em tentativas e atirando em alguns alvos que ele estabelecia, tinha ido bem. Nem de longe eles tinham visto um cervo ou algum animal que pudessem ter acertado. O caminho de volta tinha sido mais confortável, enquanto ele contava a ela as novas descobertas dos filhos e do Artur, o mais velho que a chamava de tia Lola, americana. Aquilo era divertido, mas a frase lembrava aqueles cartazes de recrutamento do exército americano. Gostava das crianças mesmo com pouco contato com eles, sabia o quanto era incrível. Quando chegaram mais perto da clareira já ouviram novamente os tiros a longa distância, e quanto mais se aproximavam reconhecia um rosto o outro.Avó deles agora estava cercada de todos cachorros que ela tinha trago e dividia com eles alguns sanduíches.Assim que Max a via chegando e até aceitando ajuda de Philipe estranhava, os dois agora pareciam próximos enquanto e
— Aqui dentro, rapidinho. — Max trazia Lola com ele, que não estava entendendo o que queria com ela ali.— Está bom. — Ela falava devagar o olhando, e entrava no lugar onde tinha algumas coisas guardadas entre selas dos cavalos.— E agora? — Ainda não tinha entendido, bem a intenção então olhava as coisas que tinha ali entre as escovas e até algo que parecia um chicote.— Só um momento a sós, baby. — Max a pegava pela cintura e deixava sentada na bancada, dava para ver o olhar perdido de Lola. Mas assim que subia as mãos pelas coxas dela, já notava o canto dos lábios subirem e ela mesma o envolvendo pelo pescoço para o beijar no mesmo instante.Não tinha um porquê de estarem ali, poderiam estar no quarto, a sós e à vontade. Mas nunca que ia negar qualquer coisa ele, principalmente quando a pegava no colo daquele jeito, era leve demais para ele e só imaginava como aquele homem perfeito era todo dela. Então o beijav
É só uma festa, você merece. Se arrume, fique lindíssima, use aquele vestido azul que tanto ama. Beba alguns drinks, dance e ria com suas amigas. Era o que Ellora dizia para si enquanto terminava o banho. Apesar de estar exausta mentalmente depois da longa semana de projetos e testes-piloto de implantações que assumira nos últimos meses, esforçava-se para se animar e não desistir de última hora. Entre tantas responsabilidades, ainda era a única pessoa que deveria executar, mas almejava aquela promoção tão prometida pelo diretor. Então, tinha que encarar o desafio até o fim.Mesmo que sua vontade fosse vestir um pijama confortável e acompanhar a noite com uma panela de brigadeiro, ela iria sair. Havia prometido às amigas que se divertiria, não reclamaria e nem pensaria em trabalho. O melhor salto já estava separado, dançaria todas as músicas que quisesse e até paqueraria um cara bonito que chamasse sua atenção. Apenas por diversão, nada sério. Só por aquela noite, não precisava pensar
Era notável a intenção da amiga ao ajustar o vestido preto e brilhante, tentando destacar ainda mais o decote. Como se as quase duas horas que passou se arrumando não tivessem sido suficientes. Lola sempre agradecia por cada uma ter seu próprio espaço e quarto, pois, nesse ponto, eram muito diferentes. Ela era racional, via tudo preto no branco, sem floreios ou ilusões. Sempre dizia a si mesma que, se não houvesse um bom motivo, não valia a pena continuar. Já tinha aprendido essa lição na última vez em que se deixou levar apenas pelo coração e pela emoção. Patrícia, por outro lado, era pura adrenalina, loucamente apaixonada pela vida, pelos riscos e por tudo o que pudesse proporcionar diversão. Enquanto a observava se arrumar, Ellora já sabia: lá pelas 1h da manhã, a amiga estaria bêbada e aos pés dele, mesmo que o visse com outras mulheres. Era sempre a mesma história. E ela nem tentaria intervir. Já estava cansada de discutir horas e horas com Patrícia, que ignorava todos os avis