A Paixão do CEO
A Paixão do CEO
Por: NatyO022
Uma nova vida

... Carolina narrando ...

Agora, definitivamente a minha nova vida começou, Nando tinha me pedido em casamento , estávamos noivos e vivendo juntos , nossa casinha era simples , mas estávamos juntando dinheiro para podermos casar, eu estava difnitivamente noiva do amor da minha vida, não tinha momento melhor para eu estar viva... Eu trabalhava agora numa cafeteria, ela era dentro de um salão de boliche, era um café moderno e chique, consegui esse emprego graças a indicação de Nando e o dono gostou de mim, disse que eu era bem apessoada e atrairia clientes com a minha beleza, levei como um elogio. Ele era bem chato, nada nunca estava bom, mas se eu queria casar eu precisava desse emprego, faziam dois meses que eu trabalhava lá, eu me estressava bastante, ia apenas clientes ricos que achavam que tinham algum poder sobre o mundo, pior era quando os metidos a rico iam, tem gente pior que rico? Tem, os pobres que se acham rico. Mas quando eu chegava em casa e tinha o Nando me esperando, tudo melhorava em instantes... Ele tinha se dado bem na delegacia, estava super feliz e realizado .

Meu turno de trabalho era o das 15h às 21h da noite, eu trabalhava seis horas seguidas com meia hora de intervalo, eles diziam que era uma hora, mas toda vez que eu pensava em sair me chamavam para fazer alguma coisa, então eu tinha meia hora de intervalo no total e já era muito para eu poder respirar e não bater em ninguém... 

Cheguei na cafeteria e dei boa tarde para os dois funcionários um era da cozinha e o outro do caixa, que nunca ia trabalhar então eu atendia as mesas e ainda cuidava do caixa, mas hoje, por incrível que pareça ele apareceu... 

- O Adriano já chegou?- Perguntei do nosso chefe e a moça da cozinha riu baixo...

- Não, acho que não vem hoje...

- Estamos livres só hoje...- Lucas, do caixa, disse, eu ri baixo...

- Vou trocar de roupa, já volto...- Eles assentiram e fui para o banheiro colocar meu uniforme, depois voltei e abri a lanchonete... Voltei para trás do balcão para preencher a estufa de salgados e doces quando um homem entra lá, ele vestia um terno azul marinho, era super alto, sério, entrou de cara fechada e sentou em uma mesa, Olhei para Lucas que deu de ombros, suspirei, peguei o cardápio e fui o atender...

- Boa tarde, seja bem vindo...- Eu disse sorrindo, ele me olhou sério, mas a sua expressão mudou do nada para um sorriso torto quando me olhou...

- Boa tarde... obrigado! - Ele disse pegando o cardápio da minha mão...

- Com licença...- Eu ia sair, mas ele me chamou...

- Qual o seu nome?

- Carolina, muito prazer...

- O que me indica do cardápio Carolina ?

- Bom, sempre indico o Capuccino com avelã, é muito gostoso e não é tão doce quanto parece...- Ele assentiu...

- Vou aceitar a sugestão... e me traga umas panquecas com geleia fresca de uva...

- Pode deixar, com licença...- Eu disse saindo, fui até a cozinha.

- As panquecas com geleia de uva...

- Beleza... - Sara disse, eu mesma que fazia os cafés... Fiz o capuccino com avelã, a caneca ficou linda como sempre, modéstia a parte e arrumei na bandeja, Sara tocou o sininho que as panquecas haviam ficado prontas, arrumei tudo e levei para a mesa do senhor... que não parecia senhor, parecia um homem de meia idade, mas muito bem conservado e cuidado...

- Com licença, aqui está o seu pedido...- Eu disse colocando tudo na sua frente...- Deseja algo mais?

- Por hora é só... Obrigado!- Ele disse me olhando, assenti...

- Bom apetite!- Saí e voltei para o balcão, nesse meio tempo atendi mais umas três mesas quando o homem se levantou e se dirigiu ao caixa, pagou a sua conta e vi ele vindo na minha direção...

- Gostei bastante do seu atendimento Carolina, voltarei mais vezes... - Sorri...

- Fico feliz senhor, volte sempre!

- Eu sou Miguel ...

- Muito prazer...

- Até breve...- Ele disse saindo, suspirei e franzi a testa, achei aquilo um pouco estranho, mas fiquei feliz com o elogio, dos dois meses que estou aqui esse é o primeiro elogio que recebo e sei que não é porque eu sou ruim, eu sei que sou boa, essas pessoas é que acham que são boas até demais...

... mais tarde ...

O relógio marcava 20h40 quando entrou um casal lá dentro, eu, Lucas e Sara já nos olhavamos cheios de raiva, era sempre assim, minutos antes de fechar as pessoas resolviam aparecer... Botei o meu melhor sorriso no rosto e fui atendê-los...

- Boa noite, sejam bem vindos...- Eu disse entregando dois cardápios...

- Tem jantar hoje?

- Aqui não servimos jantar senhora, apenas lanches, doces e salgados...

- O que tem de lanche?

- Temos várias opções, estão aí no cardápio...

- Se eu perguntei para você é porque não quero cansar os meus olhos lendo esse cardápio...- Respirei fundo e contei até dez deveria contar até mil para não socar a cara dessa vaca... sorri forçado...

- Bom, aceita uma sugestão?

- Se for boa, sim...

- Sugiro o nosso sanduíche natural de peito de peru, é delicioso... 

- E se eu não gostar? Sai de graça?- Respirei fundo...

- Não senhora, é por isso que tem o cardápio, a senhora escolhe o que mais lhe agrada para que possa gostar do prato...

- Eu vou aceitar a sua sugestão do sanduíche natural e me veja um suco de morango...

- Ok e para o senhor?- Perguntei olhando para o homem que estava envergonhado já com a atitude da mulher...

- Me veja apenas um café com leite por favor...- Ele disse e eu assenti...

- Tudo bem, com licença...- Eu disse pegando os cardápios, fui para a cozinha...

- Eles amam testar a sua paciência...- Sara disse rindo, rolei os olhos...

- Nem fale, odeio esse tipinho de gente... ela quer o sanduiche de peito de peru...

- Tá... 

- E um suco de laranja...

- Queria cuspir no suco...- eu ri... Fui fazer o café com leite do moço, arrumei tudo na bandeja depois de pronto e levei...

- Aqui está os pedidos, algo mais?

- Não...- Ela disse grossa, assenti...

- Com licença...- Eu disse me afastando... O relógio marcou 21h10 e o casal se levantou, o homem se dirigiu ao caixa pagar, eu fui abrir a porta para eles porque eu ja tinha começado a fechar, o moço agradeceu pelo atendimento, mas ela nem olhou na minha cara... Terminamos de fechar toda a lanchonete, Sara era quem ficava com a chave porque ela tinha o turno da manhã também e fomos embora... eu tinha um celtinha, ele era pequeno, mas me levava para onde eu queria ir e era isso que importava... dei carona para Sara que era no caminho e fui para a casa...

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