THIAGO
Voltei do almoço mais leve, calmo, conversar com Erika foi ótimo.
Há muitos anos, não sorria como fiz hoje, com ela, não sei o que me levou a fazer aquilo, provocar ela com o apelido, e o beijo na sua cabeça.
— O que aconteceu? Que sorriso leve é esse? -Luana, sendo Luana.
— Nada, resolvi tudo com a minha esposa, ela aceitou as minhas desculpas, mas não quer ficar na casa.
— Ela está certa, aquilo lá parece mais um santuário para a sua falecida.
— Foi o que ela falou, achei que iria apenas mudar tudo, mas sem conversa.
— Então ela vai embora, por isso você está feliz?
— Vou com ela, irei para o apartamento dela, depois construimos uma casa como ela desejar. Mudamos amanhã.
— Gostei dessa menina. Então Thiago, diz logo, ela é bonita? Corpão, magrinha, gordinha, cor do cabelo, olhos.
Lá vem ela com essas perguntas novamente.
— Olha, semana que vem trago ela aqui, ai você diz-me.
— Nem se ela e gorda, magra você quer dizer.
— Olha, nunca fui de reparar no peso de uma mulher, mulhe