CAPÍTULO-6

Mas a raiva logo lhe passou, mudou  sua expressão  para uma mais  estranhas  com o meio sorriso de canto, o homem diz :

— Para um negrimha , você até  que tem estudo. –O deboche está bem explicito  no tom  de voz do homem,  Nalla  fez uma expressão  de nojo e disse  sem medo  algo.

— Mas é  claro que eu  tenho estudo,  porque  eu não  estudei  na  escola que você  construiu, e pelos vistos  o senhor não deve ter.— A expressão  facial do homem   mudou  novamente  e dessa fez   ele sai do seu posto  indo para  cima de Nalla,  e assim  que  chega próximo pegou-a pelo braço direito  e  apertou o mesmo,  os olhos de Nalla arregalaram-se em surpresa, Nalla engoliu em seco esperando a agressão vir do homem  mas antes mesmo  que ele fizesse algo, uma voz  feminina  se fez presente  no espaço, e acaba por chamar atenção  de ambos.

— Caitano, o que  significa  isso?– A mulher  bem vestida  diz indignada com as mãos  na cintura. —Não  acredito que está  importunando  a pobre rapariga,  solte-a. —Vozeou a mulher  com a altura  quase de Nalla difereciando-se apenas  com três  centímetros  menos que Nalla.

Contra gosto, e com o rosto avermelhado pela raiva, o homem  solta o braço de Nalla, que por sua  vez  passa sua outra  mão   esquerda no abraço acareciando o mesmo.

— Desculpe senhora Ana, mas essa rapariga  tentou  invadir o condomínio  alegando  procurar  um emprego. — Justicou-se o homem, omitindo a verdadeira causa de Nalla estar aí.— Mas eu  logo o pus no seu devido lugar,  e disse lhe que aqui não há  ninguém  precise de uma empregada, e muito menos é um centro de caridade . — Proferiu o homem que  entercala  o olhar  entre Nalla e Ana,  e assim que   vê  a expressão do rosto de Ana, muda de expressão o homem, que sorriu  em vitória, então Ana abandonou a cabeça  e respondeu  a ele.

— Ela está  aqui porque  eu mesmo  a  disse para  estar cá a  está  hora, a culpa  foi  minha  por não  ter avisado. —Ao direcionar o olhar  para Nalla,  a mesma  diz. — Desculpe, minha  querida, eu me  esqueci totalmente  disso, é  tanta coisa para esta velha que já  não  aguenta,  deveria ter-lhe dito ainda quando  tinhamos falado pelo telemóvel, que assim que  chegasse  ligasse para mim. Mas isso já  não importa,  já  que estás aqui, está contratada. E quanto  a você, prepara-te, porque depois, isso não  passará  em pune. — Ameaçou ela olhando no fundo  dos seus olhos, o homem  bufou e saiu batendo os pés. O sorriso  de Nalla  vai de orelha a orelha, a felicidade  brilha  em seus olhos.

Já dentro do apartamento, Nalla olha tudo com muita  curiosidade   e fascina, nunca tinha entrado em alguma casa tão bela, quanto por dentro e por fora, a casa parece até  um  palácio de tão  grande que é ,o nervosismo embebeda seu corpo de modo a deixar  dormente. Nalla sorriu assim que seus olhos encontram-se com de Ana,  e a mesma  sorriu para Nalla. 

— Querida sinta-se a vontade  tá?  o senhor e senhora Hunter saíram,  e só voltarão  no final da tarde.  E as crianças  só voltarão  ao meio  dia   como já  lhe disse pelo telemóvel,  são  três  crianças,  uma  de 10, 8, e 6 anos, dois rapazes   e um rapariga,  eles são  meio traquinas mas também  uns anjos. — O sorriso  da mulher alagou-se ao término  de mencionar as crianças. — Bom agora vou  mostrar  o quarto deles e a agenda. Assim  você fica mais dentro do ambiente e não se perde.— Nalla a assina  com a cabeça  em positivo. 

Com um gosto  de mão  Ana chama Nalla para  subirem as escada e Nalla olha tudo sem perder cada detalhe  da casa, enquanto  isso Ana fala das actividades dos meninos .

— Então,  a Cláudia,  é  uma princesinha,  ela gosta que as suas  coisas  sejam  feita na hora,  e de atenção,  é  a menina do meio,  ela é  calma e um doce  com certeza  irás gostar  dela. No seu quotidiano claro, tem  aulas de ballet  e piano.  — Nalla ouve tudo com muita  atenção acompanhando os passos  da mulher que a conduz para cima,   assim  que  chegam no corredor,  Nalla ficara ainda  mais espantada com a beleza da casa, o grande corredor  é  iluminado  pelo grande ilustre que se encontrava  por  cima das suas cabeças  e em cada pilar  que seguram o teto. Ana prosseguiu com  a sua fala, explicando as actividades  dos outros irmãos. —Victor  é  o mais  velho, ele é  um pouco diferente  e difícil  dos irmãos,  tem um génio muito  forte assim como o seu pai, por vezes  terás que ter muita paciência  com ele, porque  as trinta babás que passaram por  aqui  não aguentaram a grosseria  do menino,  mas não  se preocupe e não  tenha medo l, acredito  que você  pode e conseguirá enfrentar  o pequeno mostro. —  Nalla aperta as pálpebras  por  saber que irá lidar  com  alguém  assim. — Se eu conseguir  lidar  com a minha  mãe  com certeza  não  será  um problema.— Disse ela   em pensamento,  mal sabia o que lhe esperava. 

– Victor  após a aula, tem esgrima, e natação,  e a tarde aulas de Inglês  e Alemão.  Miguel, o menino mais novo, ele sim é  um amor de pessoas,  com esse você  não  terá problemas alguns, o menino  consegue conquistar  até um ser com o coração  de gelo, pra sua fofoca. Por ser  muito  novo  ainda não  há  alguma actividade  definida  a não  ser as lições  de casa.— Por ser seu primeiro  dia de trabalho,  Nalla  fez questões  apenas do necessário,  em relação  aos meninos , do tipo  comida preferida, doces  e o que mais gostavam de fazer nos tempos  livres, o resto  verá  com o  tempo.

—Oh, minha  querida, pode chamar de Ana. – Ana prosseguiu como a sua fala.–  respondendo a sua pergunta,  eles gostam  de ir ao parque,  jogar  bola e ficar na piscina. 

— Certo.— Respondeu  Nalla um pouco  envergonhada. 

Há no máximo  cinco quartos   e Anna abre a primeira porta  e adentra  no ambiente com Nalla  logo atrás  de si, o quarto  é enorme para uma criança, só  a decoração é bem imprópria da para uma criança de oito anos,  um quarto de princesas, tudo cor de rosa e violeta,  briquedinhos espalhados para lá e para cá, a grande cama no centro chama logo  a sua atenção. Andando pelo quarto, Nalla  vê  cada mínimo  detalhe   gravando tudo em sua mente.

Um banheiro à esquerda, e a direita um closet  recheado  com diversas roupas  e sapatinhos da menina.  Ao sair do quarto  Ana mostrou  o quarto  dos meninos que  ficam na mesma  direcção, a única  diferença  era na decoração,  e na pintura, um tinha a decoração  do Homem Aranha e outra do Hulk.  Após  a explicação  das actividades  dos meninos, Nalla foi conduzida a fazer  um tour pela casa, e depois disso foi-lhe mostrado o seu  quarto, onde poderá  guardar  as suas coisas quando ela ficar fora de casa grande e do emprego. 

— Ah, a uma coisa  que também  esqueci  de dizer. — Nalla olhou para Ana e respondeu. 

– Pois não?

— Você  precisará  ficar  cá  de segunda  a sexta,  o senhor e a senhora  Hunter passam maior tempo dos seus dias no trabalho,  portanto, tempo para os seu filhos não  há  infelizmente. —O semblante  da mulher  é  tristonha  pois a voz saiu como num sussurro,  engolindo em seco.

Nalla responde. — Certo, não  há  problema. — Sorriu a mulher, e de seguida pôs-se a andar  para os seus afazeres. Entretanto  Nalla  instala-se no seu novo quarto. Respirando fundo, Nalla diz para si mesma.

— Bom, melhor começar o meu trabalho.

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