Mas a raiva logo lhe passou, mudou sua expressão para uma mais estranhas com o meio sorriso de canto, o homem diz :
— Para um negrimha , você até que tem estudo. –O deboche está bem explicito no tom de voz do homem, Nalla fez uma expressão de nojo e disse sem medo algo.— Mas é claro que eu tenho estudo, porque eu não estudei na escola que você construiu, e pelos vistos o senhor não deve ter.— A expressão facial do homem mudou novamente e dessa fez ele sai do seu posto indo para cima de Nalla, e assim que chega próximo pegou-a pelo braço direito e apertou o mesmo, os olhos de Nalla arregalaram-se em surpresa, Nalla engoliu em seco esperando a agressão vir do homem mas antes mesmo que ele fizesse algo, uma voz feminina se fez presente no espaço, e acaba por chamar atenção de ambos.— Caitano, o que significa isso?– A mulher bem vestida diz indignada com as mãos na cintura. —Não acredito que está importunando a pobre rapariga, solte-a. —Vozeou a mulher com a altura quase de Nalla difereciando-se apenas com três centímetros menos que Nalla.Contra gosto, e com o rosto avermelhado pela raiva, o homem solta o braço de Nalla, que por sua vez passa sua outra mão esquerda no abraço acareciando o mesmo.— Desculpe senhora Ana, mas essa rapariga tentou invadir o condomínio alegando procurar um emprego. — Justicou-se o homem, omitindo a verdadeira causa de Nalla estar aí.— Mas eu logo o pus no seu devido lugar, e disse lhe que aqui não há ninguém precise de uma empregada, e muito menos é um centro de caridade . — Proferiu o homem que entercala o olhar entre Nalla e Ana, e assim que vê a expressão do rosto de Ana, muda de expressão o homem, que sorriu em vitória, então Ana abandonou a cabeça e respondeu a ele.— Ela está aqui porque eu mesmo a disse para estar cá a está hora, a culpa foi minha por não ter avisado. —Ao direcionar o olhar para Nalla, a mesma diz. — Desculpe, minha querida, eu me esqueci totalmente disso, é tanta coisa para esta velha que já não aguenta, deveria ter-lhe dito ainda quando tinhamos falado pelo telemóvel, que assim que chegasse ligasse para mim. Mas isso já não importa, já que estás aqui, está contratada. E quanto a você, prepara-te, porque depois, isso não passará em pune. — Ameaçou ela olhando no fundo dos seus olhos, o homem bufou e saiu batendo os pés. O sorriso de Nalla vai de orelha a orelha, a felicidade brilha em seus olhos.Já dentro do apartamento, Nalla olha tudo com muita curiosidade e fascina, nunca tinha entrado em alguma casa tão bela, quanto por dentro e por fora, a casa parece até um palácio de tão grande que é ,o nervosismo embebeda seu corpo de modo a deixar dormente. Nalla sorriu assim que seus olhos encontram-se com de Ana, e a mesma sorriu para Nalla. — Querida sinta-se a vontade tá? o senhor e senhora Hunter saíram, e só voltarão no final da tarde. E as crianças só voltarão ao meio dia como já lhe disse pelo telemóvel, são três crianças, uma de 10, 8, e 6 anos, dois rapazes e um rapariga, eles são meio traquinas mas também uns anjos. — O sorriso da mulher alagou-se ao término de mencionar as crianças. — Bom agora vou mostrar o quarto deles e a agenda. Assim você fica mais dentro do ambiente e não se perde.— Nalla a assina com a cabeça em positivo. Com um gosto de mão Ana chama Nalla para subirem as escada e Nalla olha tudo sem perder cada detalhe da casa, enquanto isso Ana fala das actividades dos meninos .— Então, a Cláudia, é uma princesinha, ela gosta que as suas coisas sejam feita na hora, e de atenção, é a menina do meio, ela é calma e um doce com certeza irás gostar dela. No seu quotidiano claro, tem aulas de ballet e piano. — Nalla ouve tudo com muita atenção acompanhando os passos da mulher que a conduz para cima, assim que chegam no corredor, Nalla ficara ainda mais espantada com a beleza da casa, o grande corredor é iluminado pelo grande ilustre que se encontrava por cima das suas cabeças e em cada pilar que seguram o teto. Ana prosseguiu com a sua fala, explicando as actividades dos outros irmãos. —Victor é o mais velho, ele é um pouco diferente e difícil dos irmãos, tem um génio muito forte assim como o seu pai, por vezes terás que ter muita paciência com ele, porque as trinta babás que passaram por aqui não aguentaram a grosseria do menino, mas não se preocupe e não tenha medo l, acredito que você pode e conseguirá enfrentar o pequeno mostro. — Nalla aperta as pálpebras por saber que irá lidar com alguém assim. — Se eu conseguir lidar com a minha mãe com certeza não será um problema.— Disse ela em pensamento, mal sabia o que lhe esperava. – Victor após a aula, tem esgrima, e natação, e a tarde aulas de Inglês e Alemão. Miguel, o menino mais novo, ele sim é um amor de pessoas, com esse você não terá problemas alguns, o menino consegue conquistar até um ser com o coração de gelo, pra sua fofoca. Por ser muito novo ainda não há alguma actividade definida a não ser as lições de casa.— Por ser seu primeiro dia de trabalho, Nalla fez questões apenas do necessário, em relação aos meninos , do tipo comida preferida, doces e o que mais gostavam de fazer nos tempos livres, o resto verá com o tempo.—Oh, minha querida, pode chamar de Ana. – Ana prosseguiu como a sua fala.– respondendo a sua pergunta, eles gostam de ir ao parque, jogar bola e ficar na piscina. — Certo.— Respondeu Nalla um pouco envergonhada. Há no máximo cinco quartos e Anna abre a primeira porta e adentra no ambiente com Nalla logo atrás de si, o quarto é enorme para uma criança, só a decoração é bem imprópria da para uma criança de oito anos, um quarto de princesas, tudo cor de rosa e violeta, briquedinhos espalhados para lá e para cá, a grande cama no centro chama logo a sua atenção. Andando pelo quarto, Nalla vê cada mínimo detalhe gravando tudo em sua mente.Um banheiro à esquerda, e a direita um closet recheado com diversas roupas e sapatinhos da menina. Ao sair do quarto Ana mostrou o quarto dos meninos que ficam na mesma direcção, a única diferença era na decoração, e na pintura, um tinha a decoração do Homem Aranha e outra do Hulk. Após a explicação das actividades dos meninos, Nalla foi conduzida a fazer um tour pela casa, e depois disso foi-lhe mostrado o seu quarto, onde poderá guardar as suas coisas quando ela ficar fora de casa grande e do emprego. — Ah, a uma coisa que também esqueci de dizer. — Nalla olhou para Ana e respondeu. – Pois não?— Você precisará ficar cá de segunda a sexta, o senhor e a senhora Hunter passam maior tempo dos seus dias no trabalho, portanto, tempo para os seu filhos não há infelizmente. —O semblante da mulher é tristonha pois a voz saiu como num sussurro, engolindo em seco.Nalla responde. — Certo, não há problema. — Sorriu a mulher, e de seguida pôs-se a andar para os seus afazeres. Entretanto Nalla instala-se no seu novo quarto. Respirando fundo, Nalla diz para si mesma.— Bom, melhor começar o meu trabalho.