Os rapazes já havia chegado da escola, e Nalla, acompanhou cada actividade de cada um deles começando pelo mais velho ao mas novo, faltava pouco menos de um quinto para as sete da tarde , horário em que Nalla sairiam para assim poder pegar suas coisas e voltar no dia seguinte já como empregada oficial da família Hunter, teria que conviver com eles. O dia não foi nada fácil para a mesma pois as crianças não era nada correcto de se lidar, mas também não as culpada sabe como é viver sem a presença de uma figura materna ou paterna no caso deles são os dois. Contudo Nalla, fez sentir sua presença no primeiro dia demonstrando todo o carinho que lhe foi dado pelo seu pai. Mesmo sabendo que não será simples conquistar a confiança dos meninos , Nalla ainda tem a esperança que não sairá sem antes deixar um boa sente nos seus corações.
Na maior parte do dia foi lidar com Victor, tal como, Ana havia descrito o rapaz, Nalla viu como o mesmo poderia ser frio, cada palavra proferidas por seus lábios pequenos eram mais dura que uma rocha. Desde que chegara da escola, Victor sequer olhou para Nalla e mesmo assim ela o acompanhou em suas actividades. Entre os irmãos apenas a pequena Cláudia foi capaz de se dirigir a ela entretanto, Miguel fez questão de roubar toda a atenção de Nala para ele, um rapaz muito alegre com um sorriso de conquista qualquer um, nem parece um ser que não tem a presença dos pais dos dias. — Talvez seja a carência de não possuir esse carinho fraternal. — Pensara Nalla sempre que seu olhar recaia ao menino. E pela sua fofura, Nala não resistiu e acabou que o menino ficasse em seu colo a todo instante.
No quarta da pequena Cláudia, Nalla b**e a porta e a mesma autoriza sua entre, a menina brincava com sua boneca em uma casa maior que ela. Cláudia ao ver, Nalla aproximando-se deixou de lado suas boneca e foi correndo de encontro a Nalla, a mesma continha um sorriso acolhedor em seu lábios pequenos.
— Tia , venha brincar comigo, olha só a casa que o papa comprou para mim! –Diz Cláudia em júbilo pulando para lá e para cá enquanto Nalla entra de vez no seu quarto. O entusiasmo da rapariga é tão grande que acabou de gafar Nalla.
— Eu estou a ver Cláudia, o seu pai tem um bom gosto. – Disse Nalla ao pegar a rapariga no colo. — Mas eu estou a ir para a minha casa, hoje não poderei brincar com você, mas prometo que amanhã hei de brincar consigo. — Tratou de explicar Nalla, logo o semblante de Cláudia, que antes radiante por um sorriso se desfaz, a mesma abaixou sua cabeça e as primeiras gotas de lágrimas começaram a escorrer por sue face.
Vendo tristeza da menina Nalla, tratou de andar com mesma ainda em colo para junto da cama, ao chegar depositou Cláudia em sua cama e abaixou-se ficando na altura da rapariga, Nalla pegou no seu lindo rostinho e disse-lhe.
– Ei olha para mim? – Pediu suavemente, rapariga então obedeceu e de seguida ergueu sua cabeça olhando directamente para Nalla, seus olhos verdes já estavam úmido pelas lágrimas , então Nala, enxugou suas lágrimas com o dorso da mão e continuou. — Eu irei viver aqui com vocês tá, não chore se não irei também chorar, você quer que eu chore? – Perguntou Nalla dando um sorriso fraco para Cláudia.
– Tia, eu não quero que vá! Não agora por favor. — pediu a menina deixando Nalla sem saber o que fazer. Era triste pois em menos de horas pode constatar que as crianças mal têm liberdade ou amigos pelo condomínio. – Com uma vida de cheia de regras o que esperar. –Pensou Nalla, após a menina se jogar em seu braços, suspirando Nalla fala.
— Eu voltarei para cá.
– A Tia promete que não vai para sempre? — Perguntou Cláudia no tom apreensivo.
— Não minha querida, você verá que amanhã de manhã serei eu a te acordar. — Garante Nalla, ao ver que a menina ficava mais tranquila. Depois de alguns segundos de muito carinho abraços, Nalla levanta- se então para poder ir embora, dando um beijo na testa de Cláudia a mesma fala.
— seus pais logo chegaram, tentem se comporta tá.
— Está bem tia. – Respondeu ela ainda meio triste.
Olhando pela última vez Nalla sai do quarto deixando-a para trás. Mas antes de atravessar completamente a entrada, Cláudia proferi.
— TIA Nalla eu gosto da Senhora. — Sorrindo para ela pois vira para a mesma Nalla soprar um beijo em sua direção e sussurra.
— Eu também.
***
Faz alguns tempo que Nalla deixará o condomínio dos Hunters, caminhando pela calçada a mesma reflete sobre sua vida, seu emprego e sobretudo as crianças. Pelo que viu hoje no seu primeiro dia, eles não pareciam tão feliz com vida que levam apesar de terem os céus ao seu pés. Nalla nunca tivera a presença frequente de sua mamã mas seu pai sempre esteve lá e dava todo o amor para ela quanto as crianças, nem pai nem mãe aquelas pobres crianças tinham por perto. Ao recordar-se do pequeno Miguel e Cláudia seu coração dói. E Victor, o menino praticamente nem fala com ninguém, era uma realidade dura de ser.
— Podemos ter todo o dinheiro do mundo, mas se não tiver amor nada somos. – Disse Nalla para si mesmo.
Totalmente distraída e submersa ao seus pensamentos, Nalla não verificar pelos lados se se aproxima carro ou não, pois a mesma atravessava a rua quando uma gota de água cai em seu rosto tirando-a dos seus devaneios fazendo-a praguejar, Logo a chuva que supostamente cairia pela manhã começou a cair com mais intensidade, pessoas que saímos dos seus trabalhos, outros que simplesmente passam corria para encontrar um abrigo. E foi exactamente o que fiz. Pois seus pensamentos estavam em como se proteger da chuva intensa no outro lado da rua um estabelecida onde pessoas entravam na intenção de fugir da Chuva e sem pensar duas vezes Nalla, corre para lá. Quando se deu conta já era tarde de mais uma luz forte se fez presente e um som estridente também causando um grande desespero em Nalla.
O carro que vinha com certa velocidade freia antes de chegar perto dela, mas pelo susto Nalla, cai desmaiada no chão frio e malhado. Pessoas ao redor não olhavam para a mulher caída no meio da estrada, em suas cabeças pensamento era único, fugir da forte chuva. De dentro do carro sai o motorista que quase foi capaz de atropelar Nalla, com um guarda-Chuvas pretos o mesmo caminha até a sua vítima. Olhando-a caída e todas encharcadas pela chuva o mesmo fecha sua sobrinha e pega Nalla pelo colo levando para dentro do seu corro. Dentro do mesmo havia mais dois homens misteriosos, um que estava sentado no banco do carnaval em frente outro que mexia no seu telemóvel e que estava sentado atrás. Sem dizer nada o homem coloca Nalla ao lado do homem que não tirava seus olhos do telemóvel.
Feito isso o homem simplesmente deixou Nalla e foi para o seu lugar de condutor.
— Senhor?—Fala o homem já com as mão no volante.
— Pode sequer. -- Respondi o outro sem olhar para ele.
Alguns minutos depois, O homem misterioso consegue perceber então a presença da Nalla no seu carro, isso pelo cheiro a flores tulipas, despertou uma curiosidade a ele. O mesmo se remexeu no seu assento de uma forma a desconfiar ou até mesmo desconfortável, pois a fisionomia da mulher ao lado agitou os seus demônios adormecidos nas sombras. Algo em seu interior dizia-lhe para se manter distante de rapariga que ocupa agora um lugar em seu carro de luxo. O homem se perguntará por que razão deixou um estranho entrar em seu carro. Nem ele próprio sabia a resposta para seu questionamento. Entretanto não havia mais o que fazer pois seu carro acaba de estacionar em frente a sua casa.
Dois empregos estavam a porta à espera que o mesmo saísse,pagando em suas coisas o homem misterioso saiu e um dos empregados viera de seu encontro com um guarda-Chuvas pretos nas mão para então proteger seu senhorio da chuva, como se tivesse se esquecido de alguma coisa o mesmo fala antes de se encaminhar para dentro de sua casa.
—Levam-na para uns dos quartos e ordenam uma das empregadas para que fique a par de tudo sobre ela.E quero informações a respeito dela para ontem.— Após sua ordem ser dada, o mesmo caminha sem olhar para trás.