— Eu sei que dá. Mas não quero você de volta ao hospital por não obedecer as orientações. Você ainda está sob vigilância da obstetra e do Sebastian. — Ele suaviza o tom. — É pra te poupar. Pra poupar vocês.
— Podia ter me avisado antes — digo, baixinho. Eu odeio ser pega de surpresa, mesmo quando a surpresa é lógica.
— Eu tentei, juro. Só… achei que você fosse dizer “não” por impulso. — Ele dá um meio sorriso culpado. — O nome dela é Abigail.
— Quem é Abigail? — minha mãe entra como se tivesse sido invocada, num vestido de lã preto, chic, e vai direto até os berços. — Meus anjinhos acordaram?
— A babá que o Matthew contratou — explico. E, sem disfarçar, penso alto: — Tomara que não seja muito nova.
— Babá? — Mamãe arregala os olhos. — Vocês vão colocar uma estranha para cuidar dos meus netos?
— Não é “estranha”, Elisa — o Matt sorri, educado. — É profissional. Se eu pudesse, ficava em casa nas próximas semanas, mas a empresa está um caos. A babá é um reforço. A Mag ainda está no puerp