Já havia passado um mês. Kate estava desenhando, sentada em seu alpendre, quando recebeu uma mensagem. Era Lucca:
Kate, a Ara está no hospital. Meu bebê está em perigo. Ela pediu que eu te avisasse.
Kate se levantou, um arrepio percorreu suas costas. Chamou um táxi enquanto arrumava algumas roupas para viajar. Quando o táxi chegou, ela subiu com sua bolsinha e foi para a cidade.
Ao chegar, foi ao pequeno apartamento que havia alugado perto do hospital onde Ara estava. Deixou sua bolsa e saiu rapidamente. Ao entrar na sala de espera, viu Lucca andando de um lado para o outro.
—Lucca —disse ao se aproximar. Ele a abraçou com força.
—O que aconteceu? Como está a Ara?
—Não sei. Ela começou a sangrar e estou com medo de perder meu bebê. A Ara está fraca, vomitando muito… tenho medo de que algo ruim aconteça com os dois.
—Calma. Vai dar tudo certo.
Nesse momento, a médica saiu do centro cirúrgico. Lucca estava pálido.
—Doutora, como está minha família?
—A senhora está fora de perigo. Foi um