Suzan ouviu todo o relato de Argos, ela tentou não fazer barulho, mas soluçou chorando.
Argos se levantou e abraçou a irmã.
— Suzan, não era assim que pretendíamos te contar.
— Argos, por isso o papai não fala dela? Ela nos deixou e na rua!
— Suzan não pense nisso...
— Por que ela veio atrás de mim? Por que ela não veio por você também?
— Suzan você era só um bebê quando ela se foi, eu me lembro, me lembro de cada dia que vivemos na rua, lembro do desespero do nosso pai no primeiro dia, de como ele tentou ser recebido na casa dela para que a gente ficasse lá, ela sabia que não tínhamos para onde ir e mesmo assim nos mandou embora. Acha que eu quero contato com ela depois disso?
Ted chegou e viu Suzan chorar abraçada a Argos, ele chamou a filha para o escritório e ali pôde conversar com ela, não queria jogar a filha contra a mãe, mas sabia que a verdade era dura demais para ter uma aproximação no futuro.
Mais tarde, Suzan estava mais calma e subiu para o quarto.
Ted estava saindo do es