Ingrid Danielle…
O operador de empilhadeira manejava o veículo com habilidade. A máquina, potente, era capaz de mover muitas caixas de engradados de bebidas de uma só vez. Ele retirou um lote de uísque que já haviam sido contabilizados e, à frente, abriu-se um corredor que levava até outro lote bem ao fundo. Entre algumas pilastras, o ambiente lembrava um pouco o local onde Denner havia me dado um tremendo amasso.
— Não entendi por que esse lote está escondido ali atrás. — Questionei.
— Pode ser um caso de UEPS¹. Acredito que montaram esse tipo de layout para não ter que mover tudo do lugar. — Explicou Léo.
— Entendi, isso explica o corredor até às caixas de bebidas, mas… se a intenção era facilitar, por que fechar o corredor, escondendo tudo? — Visualmente, a história não tinha coerência alguma.
— Pensando assim, você tem razão. Vamos lá contabilizar. — Léo falou e seguiu para adiantar o trabalho.
Soltei uma lufada de ar e relaxei o peso dos ombros.
— Sabe, Léo, estou cansada. São 11