Meu mundo parou no instante em que Alina desmaiou, o corpo mole em meus braços como uma boneca. Meu lobo uivou em pânico enquanto meu coração disparava. Porra, o que eu fiz?
A culpa me sufocou como uma mão invisível apertando minha garganta. Leon me disse pra parar que ela precisava descansar e eu continuei com aquela discussão. Alina estava destruída, despedaçada pela perda do pai, e eu a empurrava para o limite com minha raiva cega contra James.
O cheiro dela invadiu meus sentidos, e por um segundo, tudo o que eu queria era segurá-la ali para sempre, protegê-la do mundo que a machucava tanto.
— Alina! — James gritou avançando com os olhos arregalados, a mão estendida como se quisesse tirá-la de mim.
O desgraçado achava que tinha direito a ela? Meu lobo rosnou, possessivo, e eu o empurrei com o ombro livre, o impacto fazendo-o cambalear para trás e cair, dessa vez eu não seguraria minha força, não tinha mais Alina ali para que eu precisasse conter minha força.
— Sai da frente! — rosn