O cansaço me consumia infiltrando-se em cada músculo, cada osso, enquanto eu me arrastava de volta para casa após a luta. Meu corpo estava pesado, não só pelas feridas que meu corpo curava, mas pela culpa que roía meu peito. Eu não conseguia parar de pensar nela, Alina despedaçada, os olhos inchados de tanto chorar, o corpo tremendo com os soluços que pareciam vir do fundo de sua alma.
A vi se desfazer ao lado da cama do pai, gritando, implorando por um milagre que não viria. E eu? A abandonei. Deixei ela sozinha na dor mais profunda que uma pessoa pode sentir. Me sentia um merda por não ter ficado, por não ter ignorado o chamado do conselho e ficado ao lado dela, embalando-a até que o choro se transformasse em sono exausto.
Mas era o meu dever como alfa, a alcatéia precisava de mim, tinha que exercer a minha liderança especialmente em tempos como aquele, que todo o povo estava assustado, eu não podia falhar com eles como falhei com aqueles jovens na fronteira.
Ainda assim, a culpa pe