Isabella mal conseguia respirar com o saco preto sobre sua cabeça. Sentia o coração martelar no peito, cada batida mais alta do que a anterior. A escuridão que a envolvia parecia comprimir seus pensamentos, cada um mais assustador que o outro. Ouvia passos, o som abafado de vozes ao longe, mas não conseguia distinguir palavras. Tudo era um borrão de medo e ansiedade.
Então, de repente, a porta rangeu e ouviu-se um clique suave. A mulher que estava lá saiu, e Isabella ficou imóvel, apenas ouvindo o som dos passos dela se afastando. Por um instante, o silêncio caiu pesado, até que novos sons de passos invadiram o pequeno quarto onde ela estava. As vozes se tornaram mais claras, e então ela ouviu o som áspero de Muriçoca, seguido por um comando rude:
“Não olhe para a gente, fique com a cabeça abaixada.”
O saco preto foi arrancado de sua cabeça cuidadosamente por PH. Isabella piscou várias vezes, tentando ajustar seus olhos à luz fraca que iluminava o lugar. Ela obedeceu instintivamente,