Vendo o carro prestes a atingir Débora, surgiram dois homens de preto da multidão. Com perfeita sincronia, um puxou e o outro protegeu, e ambos rolaram com Débora para a grama ao lado.
Gritos e exclamações intensas ecoaram ao redor. O carro não conseguiu frear a tempo e colidiu violentamente com um pilar de pedra, deixando o veículo completamente destruído.
Débora, dolorida, se levantou da grama e agradeceu:
- Obrigada a vocês. Se não fosse por vocês, eu provavelmente estaria morta agora.
O homem sorriu constrangido e respondeu respeitosamente:
- De nada.
- Deby! - Flora chamou preocupada.
Ouvindo o grito ansioso de Flora, Débora não se importou com sua própria dor. Com dificuldade, se levantou apoiando em uma mão e cambaleou até o lado de Flora.
Embora tinha empurrado Flora com pressa, Flora acabou rolando para a estrada e ficou com alguns arranhões. Sua perna esquerda estava cheia de hematomas.
- Como você está se sentindo? - Débora franziu a testa enquanto a observava.
- Estou bem