Parte 5...
Isabela
Não acredito! Meu coração até deu um pulinho de alegria. Será que foi mesmo?
— Você está bem? - ele tira meu cabelo dos olhos, prendendo em minha orelha — Me parece que está meio alta.
Alta? Eu nem sei como não dormi ainda.
— Estou... - pisquei repetido — É que eu dancei muito...
— E bebeu também - ele olha para os copos na mesa — A noite está animada.
— Está mesmo - cruzei os braços — E você não pode reclamar. Me deu um bolo - ele franziu a testa — Me deixou esperando - explicou.
— Não foi por vontade, bebê - ele segura minha nuca — Tive que resolver alguns assuntos que precisavam de minha presença.
— Tudo bem - não estou a fim de continuar essa conversa — Não se preocupe.
Tudo bem, nada. Eu fiquei bem chateada.
— Eu te levo para casa - ele pega minha mão — Vamos!
— Não - eu franzi a testa em birra — Eu estou com minhas amigas. Não vou embora agora.
— Se despeça de suas amigas. Eu levo você para casa - ele levantou.
— Não, Marco! - acho que falei um pouco alto para