Capítulo 27 - Um dilema difícil

Parte 27...MarcoFui até a ponte de comando e fiz uma chamada para Gilliard. Não vou deixar passar o erro do imbecil que bateu em Isabela. Mesmo sendo soldados eficientes, eles precisam prestar mais atenção ao que fazem quando vão cumprir as ordens. O rosto dela está vermelho ainda, devido o tapa que um dos imbecis lhe deu, então se faz necessário uma correção.— Pode deixar, Marco, vou cuidar disso logo - Gilliard respondeu.— E consiga o melhor notebook e celular que tem no mercado. Quando voltar quero receber os dois.— Está sem celular?— Estou falando com você por um agora. Ficou retardado, Gilliard?— Foi mal - escuto sua risadinha — Algo mais a resolver?— Sim. Mande um presente para Giuliana e diga a ela que estarei ocupado por um tempo e que não precisa me procurar.— E sobre sua noiva?— Ela eu resolvo quando for necessário.Passei mais alguns comandos básicos sobre nossos negócios da semana e desliguei. Andei até a ponta do convés, olhando a água correndo em volta dos mot

Capítulo 28 - Um papo inicial

Parte 28...Isabela— O que é isso? - olhei com interesse o prato grande e colorido em minha frente. Agora sinto que estou com fome. Tem uma taça também.— É um ceviche de frutos do mar. Gosta?— Não sei, nunca comi - a taça é alta e grande, decorada com fatias finas de abacate por cima. Eu amo abacate — Mas estou aberta a provar - e com fome mesmo. Peguei um chip de tortilla na borda e provei um pouco — Hum... - senti o gosto cítrico do limão e logo depois os frutos do mar. A mistura ficou deliciosa.— Gostou, então? - ele me olha com curiosidade — O que digo ao chef?— Que ele é muito bom - peguei mais, dessa vez usando os talheres.Graças a Deus que eu sempre fui curiosa e lia muito sobre regras de etiqueta. É tanta coisa que nunca vou me lembrar de tudo, mas coisas assim eu me recordo.Acho horrível ir a um lugar e passar vergonha porque não sei me portar. Minhas amigas diziam que eu era fresca, mas não acho que ser educada e saber se portar em um ambiente que não é o meu, seja fr

Capítulo 29 - Um bom final

Parte 29...IsabelaEle riu e assentiu com a cabeça. Continuamos nossa conversa por outros temas mais leves e foi bem agradável, mas ainda estou um pouco incomodada por estar sem roupa íntima.— Será que minhas roupa já está pronta?— Vamos terminar aqui e vou olhar, mas gosto de você usando minha camisa.É, eu também estou gostando de usar. Tem o cheiro dele, é macia e confortável. Um empregado entra e traz a sobremesa. Fiquei animada. Adoro doces. Ele agradece e o homem sai com um gesto de cabeça.— Espero que tenha espaço ainda - ele aperta os olhos rindo — Você parece ter gostado muito do ceviche - eu faço que sim — Temos um creme de limão e pavlova de frutas.— Tenho que escolher um dos dois? - ele ri alto — Eu amo doces.— E ainda assim é tão magrinha.— Já tentei engordar - apertei os lábios — E nada deu certo. Eu puxei a constituição física de minha avó.— Eu gosto de seu corpo... O pouco que vi.Eu corei. Maldito homem que faz tudo virar sexy. Olhei para a sobremesa enquanto

Capítulo 30 - Contando para a amiga

Parte 1...Isabela— Mas você acha que eu fiz errado em aceitar o notebook e o celular de presentes?Mariane está preparando um lanche para levar à noite para a faculdade. O curso dela é de design gráfico e artes visuais. Durante três finais de semana, acontecerá um seminário e termina tarde, com apenas uma pausa.— Errado eu não acho, afinal, você disse que o funcionário dele derrubou o seu e estragou de vez, mas sobre o celular?— Ah, o celular foi só uma atenção a mais - eu coloquei os pés na cadeira em frente.Eu não contei toda a verdade sobre o que aconteceu com Marco. Disse que ele me li

Capítulo 31 - Chamada noturna

Parte 31...IsabelaDepois de mexer no notebook e adorar como é rápido e vai facilitar minha vida com os trabalhos e pesquisas, comecei a mexer no celular também, para descobrir suas funções. Tem tanta coisa que eu vou demorar para usar tudo, mas o que já uso vai ficar muito melhor. E vou poder aposentar o meu de tela partida. O coitado até que funcionava muito bem, até que eu o deixei cair várias vezes.Peguei o celular e liguei. Estava com carga total, que bom. Logo que a tela abriu por completo, foram chegando mensagens. Como assim, se eu nem coloquei o meu chip nele?Abri o ícone do whatsApp e tinham quatro mensagens. Cliquei no primeiro contato, sem saber quem era.

Capítulo 32 - Um susto na cozinha

Parte 32...IsabelaEu estava fazendo algumas panquecas e Mariane um suco de laranja para tomarmos um café calmo e preguiçoso, quando Angelique entrou na cozinha.Eu já ia perguntar se ela chegou muito tarde porque eu não a vi voltar, mas quase derrubei a espátula ao ver o rosto dela.— Jesus! Angelique, o que aconteceu com seu rosto? - desliguei o fogo e me aproximei.— Ah... Foi uma bobagem minha - ela disse com um sorriso sem graça e puxou uma cadeira.— Que bobagem foi essa que deixou essa marca em seu queixo? - Mariane perguntou, assustada também.O rosto dela estava inchado de lado, mais parecia q

Capítulo 33 - Acertando novo aliado

Parte 33...Marco— Essa gente é imunda - dei uma risada debochada — Pagam de protetores do povo, que vão cuidar das famílias e tudo o que querem, é encher o bolso de dinheiro. Venha de onde vier.— É verdade. Ele entrou para nossa lista de comprados e pelo jeito - ele fez um gesto com a boca — Acho que o homem topa tudo se o valor for bom pra ele - riu e olhou para o amigo ao lado.— É capaz até dele ainda trazer mais para o nosso lado - Jakes comentou rindo — Aquele lugar tem mais cobras do que em todas as famílias mafiosas da Itália.Eu ri junto com eles. Talvez se for feita uma comparação, essa gente do congresso é mil vezes mais perigosa do que n

Capítulo 34 - Noite de filme

Parte 34...IsabelaComo nós decidimos, fizemos uma noite de cinema só pra gente, encolhidinhas no nosso sofá. Mariane inventou de desligar a luz da sala e deixou só os dois abajures acesos, o que deu um charme de cinema mesmo.Angelique já estava mais animada do que pela manhã, mas ainda assim não quis comentar sobre o que realmente aconteceu com ela.Ficamos cercadas de almofadas, Mariane fez uma tigela grande de pipoca e eu fui até a venda no final da rua e comprei alguns chocolates e rosquinhas doces pra gente.Estava passando uma comédia romântica bem divertida e que de vez em quando rolava umas cenas mais quentes e em uma delas, Angelique me deu uma cutucada de leve com o cotovelo e apontou para o casal na tela.— Ah! Eu amo essa parte - deu um sorriso travesso — E falando nisso, você já deu essa chance ao Marco? Ele é muito gato.— Ange, eu já disse que estou pensando.— Não pense demais - ela jogou uma bolinha de chocolate na boca — Você sabe que a mulherada aqui não brinca em