Parte 115...
Marco
A atendente do aeroporto pegou meu passaporte e carimbou, abrindo a porta com um sorriso. Uma vantagem de ter meu próprio avião particular. Não preciso ficar em filas ou dividir meu espaço com mais ninguém. O que no momento é ótimo porque estou sem paciência.
Sei que tem algo de errado rolando e como não é de admirar, se souber que tem mais traidores agindo por minhas costas, eu apenas vou aceitar isso e resolver da forma adequada.
Ser um Don da máfia é assim. Traições dia e noite. São poucos os tempos de calma e de paz. O poder confunde a mente das pessoas e não é nenhuma surpresa, saber que alguém que eu goste e até confie, acabe por me trair.