Alicia
Coloco o cinto, ignorando completamente sua presença, mas ele entra no carro com um sorriso nos lábios.
— Acha mesmo que eu não tenho nenhuma autoridade?
Sua voz sai sarcástica, me intrigando. Que tipo de autoridade ele acha que tem sobre mim? No fim das contas, ele é só um conhecido... um amigo de infância.
— Não entendi o que você quis dizer com isso. Autoridade? — pergunto séria, olhando direto em seus olhos escuros.
— Precisamos conversar. Mas antes... vamos para casa. Lá a gente fala com mais calma. Não acha melhor?
Fico confusa. Alguma coisa está errada. Ele está estranho, completamente diferente do que sempre foi comigo. Taylor sempre se manteve distante… e agora, do nada, me traz à força, age como se tivesse algum direito sobre mim, e ainda quer conversar "em casa"? Que casa? A dele?
Olho de relance para ele, concentrado na direção, o maxilar tenso.
— O que você quis dizer com "vamos para casa"? Tenho que ir para a minha, minha mãe está sozinha. Fala logo, Taylor. É sob