O som suave dos monitores preenchia o ambiente. O ar era frio e carregado daquele cheiro característico de hospital misturado a esperança.
Aimee, ainda com o rosto pálido, caminhava devagar pelos corredores, apoiada no braço de Ryan. O coração dela batia acelerado. Cada passo era uma mistura de medo e ternura.
Quando chegaram à ala da UTI neonatal, o médico os recebeu com um sorriso acolhedor.
— Estão fortes. Pequenos, mas guerreiros — disse, abrindo a cortina transparente que separava os bercinhos.
E lá estavam eles. Dois anjinhos minúsculos, envoltos em cobertores brancos, com os rostinhos rosados e respiração suave.
Aimee levou as mãos à boca, emocionada.
— Ryan… olha isso… eles são tão lindos.
Ryan sorriu, com os olhos marejados.
— São, Fiona. São o milagre que sobreviveu à loucura.
Nesse instante, ouviu-se um pigarro atrás deles.
— E onde estão os meus bisnetos? — a voz grave e alegre ecoou na sala.
Vovô Etienne apareceu na porta, com o mesmo terno elegante de sempre — porque, se