— Claro, pode entrar. — Disse Lorenzo.
Ele deu um passo para o lado, abrindo espaço para Renatta passar. Ela abaixou a cabeça e entrou na mansão, indo direto para o segundo andar.
Lígia continuava como antes, com a mentalidade de uma criança de sete ou oito anos, conversando animadamente com a boneca que segurava nos braços, enquanto a babá a observava atentamente.
Ao ver Renatta, a babá se levantou apressada:
— Srta. Renata, que bom que veio.
— Vim ver como está a Lígia.
— Que ótimo, eu estava justamente indo preparar o remédio dela. A senhora pode ficar um pouco com ela?
— Claro.
Assim que a babá saiu do quarto, Renatta se sentou ao lado de Lígia:
— Lígia, olha o que eu trouxe para você.
Lígia virou o rosto na direção dela, seus olhos se iluminaram ao ver a boneca que Renatta estendia:
— É pra mim?
— Sim, é sua.
— Que linda!
Lígia pegou a boneca com um sorriso radiante, o rosto cheio de entusiasmo. Ver aquela alegria inocente deixou Renatta com o coração apertado, seus olhos começand