Yona não se moveu, apenas permaneceu em silêncio. Márcio soltou lentamente sua mão, sua voz não tinha nenhum calor na escuridão.
- Vou te perguntar pela última vez, você quer voltar comigo? - Gritou Márcio.
- Não quero.
A voz de Yona estava baixa, mas determinada. A última resistência no coração de Márcio desapareceu junto com a sua frieza, e ele riu baixinho.
- Como desejar, nunca mais vou te incomodar. Seguirei com a vida que a família me impôs, casando-me com outra mulher e tendo filhos, e você nunca mais irá cruzar o meu caminho!
- Fique tranquilo, amanhã mesmo estarei indo para o exterior, nunca mais aparecerei na sua frente.
Após suas palavras, um silêncio tomou conta do carro. Não se sabe quanto tempo se passou, Márcio riu baixinho:
- Você realmente é implacável, agora entendo o que significa atuar na vida real!
Dito isso, ele abriu a porta do carro e saiu. Somente quando o estrondo ensurdecedor da porta fechando ecoou em seus ouvidos, Yona cobriu os olhos e começou a chorar.
Na