O furacão havia passado. Estranhamente, Clara se sentia aliviada. Talvez aquele tivesse sido o desfecho que ela precisava, algo que Henrique lhe negara quando simplesmente a bloqueou e desapareceu, mas que agora ela finalmente teve. Não exatamente como ela queria, mas só não sentia-se mais livre por estar atada aquele “presente”.

Estava chegando ao trabalho quando recebeu uma mensagem de Pietra:

Pietra: "Oi, Clara. Queria conversar com você. A gente pode se encontrar?"

Clara: "Pode, mas tem que ser na minha casa, porque tenho umas coisas pra fazer. Passa lá às 19h."

Pietra: "Combinado. Vou levar o jantar."

Naquela noite, Pietra apareceu com várias embalagens de comida chinesa.

— O Antônio come comida chinesa? — perguntou, sorrindo.

— Come! Inclusive, adora.

Jantaram os três juntos. Conversaram sobre o dia, o trabalho, a escola nova do Antônio e deram boas risadas. Após o jantar, enquanto o menino ia para