POV: DAIMON
Airys ajeitou o corpo devagar, seu olhar focado neles. Ela tentou manter o tom brando, mas eu conhecia cada nota da sua voz e ali havia algo mais: o medo.
— O que vocês sonharam? — perguntou com calma, mas os dedos não paravam de acariciar os fios de Alec, como se precisasse do toque para manter o controle.
— Com a guerra. — responderam os três ao mesmo tempo.
O som uníssono preencheu o quarto como um aviso. Um suspiro preso escapou dos lábios de Airys.
Alec foi quem continuou. A voz dela saiu baixa, embargada, mas firme.
— Alguém que a gente ama muito se fere... — ela disse, olhando diretamente para mim. — Mas eu não consegui ver quem era.
A garganta apertou. Senti o peito se comprimir de imediato, como se algo invisível me pressionasse por dentro, que inquie